Esta postagem era para ter sido feita em março, mas este ano, com a mamãe mais dedicada à vida profissional, o tempo está curto para fazer atualizações blog.
No último Natal a Marina pediu de presente um peixinho. Ela já vinha há muito tempo pedindo um animalzinho de estimação, e nós enrolando, pois cuidar de 4 crianças já é bastante trabalho, e eu não queria arranjar mais serviço p/ mim. Uma vez comentei que um peixe seria uma opção possível, que seria mais fácil para ela mesma cuidar, e no caso de uma viagem nossa, poderíamos deixar na casa de uma das avós sem dificuldades. Pronto, ela já tinha argumentos para ganhar o peixe, e assim, Papai Noel deixou a Lili, um peixinho beta azul, debaixo da árvore de Natal junto c/ outros presentes.
Foi uma alegria! Como era um aquario pequeno, a Lili ora estava na cozinha, ora na sala, ora no quarto ao lado da cama da Marina. Ela dava a comida de manhã e a noite, como recomendado, e as irmãs ficavam pedindo a vez para dar a comida no seu lugar.
Teve a primeira limpeza do aquario, que o papai fez junto com as meninas, e tudo deu certo.
Em janeiro, saímos para viajar e deixamos a Lili com a vó Sonia. 15 dias depois, quando fomos buscá-la, a vó Sonia me disse que nossa peixinha ficou mal. E acabou sendo substituída.
Trouxemos a Lili para casa sem nenhum comentário, e seguimos tratando-a normalmente. Não chegou a dar mais 15 dias e percebemos que o peixinho não estava bem. Não comia a ração logo que jogávamos na água, estava muito paradinha, até que num sábado morreu. Eu o Ado tiramos o aquário da sala e ficamos pensando como iríamos contar para as meninas. Elas já tinham presenciado um peixinho morrer na sala de aula e ser jogado fora, mas não queríamos que o primeiro animalzinho de estimação delas tivesse um fim assim. Sem dúvida merecia mais consideração.
Na hora do almoço as 4 estavam super agitadas, bagunceiras, e aí acabamos dizendo que tínhamos uma notícia ruim para contar. Falamos que a Lili tinha morrido, e elas primeiro ficaram quietas. Depois voltaram a falar normalmente, e nem se abalaram com a notícia. Saíram em seguida da mesa brincando, como se nada tivesse acontecido. O que mais me surpreendeu foi a Marina ter ido na onda das irmãs, justo ela que era a dona do peixinho.
Um tempo depois, quando eu estava arrumando a cozinha após o almoço, veio a Marina chorando. E aí ela chorou um montão. Deu dó de ver. Abracei-a bastante, e aí combinamos de jogar no rio aqui perto da nossa casa assim que a chuva passasse.
A chuva estava demorando a passar, mas estava fininha, então decidimos ir com guarda-chuvas mesmo. E lá saímos nós seis, de guarda-chuva na mão, mais o aquário com a Lili falecida dentro, em direção ao rio. Uma cena, no mínimo, pitoresca: o funeral de um peixinho. Jogamos a Lili no rio, dissemos adeus, e pedimos para Deus acolhê-la junto com outros peixinhos.
A Marina ainda chorou mais vezes naquele dia. E de vez em quando ela ainda pede para Deus abençoa-la na sua oração da noite. Pude ver que ela realmente se importava com o bichinho.
Ela também me pede para ter outro animalzinho de estimação. Quer muito levar um bichinho de verdade na benção dos animais no dia de São Francisco no colégio. Vamos ver o que fazemos até lá.
Ana, hj tivemos o prazer de ver vcs e as meninas na Missa da Santíssima Trindade, que delícia vê las tão lindas e já mocinhas,,,,incrível . A velocidade do tempo....parabéns pela educação das meninas, tão carinhosas e comportadas.
ResponderExcluirOi Ana, apesar de ser duro, é legal o entendimento do ciclo da vida.
ResponderExcluirÉ bem isso. Quis que elas entendessem um pouquinho o que é uma perda. A vida não é só oba-oba.
Excluirque delicia ter noticias de vcs
ResponderExcluircontinuo aqui seguindo você
passe no blog conhecer meus pequenos
bjs